Blog do EPA 🦒

Os fatores que interferem a tomada de decisão

EPA Software para gestão da qualidade • 6 de março de 2025

Tomada de Decisão

tomada de decisão é um dos processos mais críticos dentro das organizações. É por meio dela que gestores escolhem caminhos, priorizam ações e respondem a problemas ou oportunidades que impactam diretamente os resultados do negócio.

Dependendo do contexto, uma decisão pode gerar consequências positivas ou negativas, afetando pessoas, processos, custos e a sustentabilidade da empresa. Por isso, entender quais fatores interferem na tomada de decisão é essencial para reduzir riscos e aumentar a assertividade das escolhas.

Neste artigo, você vai conhecer os principais fatores que influenciam o processo decisório e como eles se manifestam no dia a dia organizacional.

O que é tomada de decisão no contexto empresarial?

A tomada de decisão é o processo de escolher a melhor alternativa entre diferentes opções disponíveis, considerando objetivos, restrições, informações e riscos envolvidos.

No ambiente empresarial, decisões estão presentes em:

Por isso, decisões raramente são neutras: elas sempre carregam impactos e riscos associados.

Informação sobre o negócio

Um dos principais fatores que interferem na tomada de decisão é a qualidade da informação disponível.

Para decidir corretamente, o gestor precisa compreender:

  • Qual é o problema real
  • Por que a situação atual é insatisfatória
  • O que se espera alcançar com a decisão

Sem esse entendimento, qualquer escolha tende a ser baseada em suposições, aumentando a probabilidade de erro.

Um processo decisório eficaz começa com a análise de informações relevantes, que permitam compreender o contexto antes de agir. Isso normalmente envolve:

Por exemplo:

  • Se o problema for orçamento insuficiente, é necessário analisar custos e despesas
  • Se a dificuldade for perda de competitividade, é fundamental avaliar dados internos e informações de mercado

📌 Decisões mal informadas tendem a gerar retrabalho, desperdício e riscos operacionais.

O momento certo para decidir

Outro fator determinante é o timing da decisão.

Decidir no momento errado pode ser tão prejudicial quanto decidir mal.

  • Decisões prematuras podem criar problemas que ainda não existiam
  • Decisões tardias reduzem a capacidade de contenção dos danos

O acompanhamento contínuo dos processos e indicadores da empresa ajuda o gestor a identificar:

  • Quando uma intervenção é necessária
  • Qual o melhor momento para agir

Esse monitoramento aumenta o controle sobre a operação e reduz decisões baseadas apenas em urgência ou pressão externa.

A influência do passado nas decisões

Embora olhar para o futuro seja fundamental, a análise do passado é um fator muitas vezes negligenciado no processo decisório.

Não considerar o histórico da organização pode levar à repetição de erros, já que problemas recorrentes costumam indicar:

  • Falhas estruturais
  • Processos mal definidos
  • Decisões anteriores pouco eficazes

Ter acesso a uma base de dados confiável e organizada permite ao gestor:

  • Identificar padrões
  • Avaliar resultados de decisões passadas
  • Tomar decisões mais embasadas no presente

O passado, quando bem analisado, se transforma em um ativo estratégico para decisões futuras.

Nível de confiança do gestor

O nível de confiança de quem toma a decisão também interfere diretamente no resultado.

  • Excesso de confiança pode levar à subestimação de riscos
  • Falta de confiança pode gerar paralisia decisória

No ambiente empresarial, é comum que gestores confiem fortemente em sua experiência. No entanto, toda decisão — mesmo a mais simples — envolve algum nível de risco.

Antes de decidir, é importante refletir sobre questões como:

  • O que acontece se a decisão não gerar o resultado esperado?
  • Quem será impactado por essa escolha?
  • Quais são as consequências de não decidir?

Responder a essas perguntas ajuda a avaliar riscos, impactos e alternativas, tornando a decisão mais consciente e equilibrada.

Tomada de decisão e riscos organizacionais

Todos os fatores apresentados — informação, tempo, histórico e confiança — estão diretamente relacionados à gestão de riscos.

Decisões tomadas sem método, dados ou visão sistêmica tendem a:

  • Aumentar a exposição a riscos
  • Gerar falhas de processo
  • Comprometer resultados no médio e longo prazo

Por isso, empresas mais maduras buscam estruturar o processo decisório, conectando decisões a dados, processos e controles claros.

Conclusão

A tomada de decisão é um processo complexo e estratégico, influenciado por múltiplos fatores internos e externos.

Compreender esses fatores permite:

Empresas que estruturam melhor seus processos decisórios tendem a alcançar maior maturidade organizacional, respondendo com mais segurança a desafios e oportunidades.

Por EPA Software para gestão da qualidade 26 de dezembro de 2025
Conheça o EPA
Ilustração - Entrega de certificado
Por EPA Software para gestão da qualidade 2 de dezembro de 2025
Entenda como funciona o processo de acreditação ONA, seus níveis e benefícios, e como ele contribui para a qualidade e segurança na saúde.